Postado por ambientalceara em 25/jul/2024 - Sem Comentários
A implantação de mais de 6,3 km de novas redes coletoras de esgoto vai beneficiar a população dos bairros Carioca e Boa Esperança
Casados há mais cinco décadas, João Alcântara, 79, e Maria de Lourdes Correia, 73, gostam de passar as tardes sentados na calçada, ouvindo o rádio e esperando os clientes da mercearia, na rua Irmã Zulmira Fontenele. O cenário, localizado no bairro Carioca, em São Gonçalo do Amarante, é o mesmo há anos. “Adoro essa rua, ela é calma. Aqui só tem um problema: esse esgoto na porta da minha casa e do meu comércio. Tenho cinco netos e sonho em ver eles brincando e correndo pela rua. Será que um dia eu ainda vou ver?”, questiona João Alcântara. Mas neste mês, a chegada das equipes da Ambiental Ceará, parceira da Cagece na operação e universalização do esgoto, trouxe esperança para a mudança dessa realidade.
João Alcântara e Maria de Lourdes estão entre os 1.700 moradores que serão beneficiados com a implantação de 4,8 km de novas redes coletoras em São Gonçalo do Amarante, permitindo que mais de 500 imóveis do bairro Carioca tenham acesso ao serviço de coleta e tratamento de esgoto. Segundo o morador, a cada três meses é necessário desentupir a fossa de casa, que frequentemente transborda causando transtornos dentro do imóvel e na rua. Ao receber a notícia que a via ganhará rede de esgoto. João Alcântara garantiu: “Com certeza eu vou me conectar e colocar fim a décadas de uso de fossa”.
Benefícios para o meio ambiente
Já no município de Paraipaba, as obras de implantação de redes coletoras de esgoto no bairro Boa Esperança também trazem aos moradores expectativas de mudanças. A localidade receberá 1,5 km de novas tubulações, beneficiando mais de 700 pessoas e, ainda, contribuindo com o fim do despejo irregular de esgoto na Lagoa da Cana Brava.
Francisco de Assis, 38, operador de manutenção refratária, mora há 14 anos no bairro e conta que todo o esgoto da residência é direcionado para uma fossa, que fica no quintal de casa. “Em período de chuva é um caos, a fossa extravasa e acaba alagando parte da casa. Tenho dois filhos, um menino de 9 anos e uma menina de 2 anos. Eles já sabem que, na época de inverno, não podem brincar no quintal porque temos medo deles ficarem doentes com alguma infecção ou doença de pele. Inclusive, já pensei até em morar em outro local, onde tenha rede de esgoto. Mas, agora, estou feliz em ver ela chegando na frente da minha casa. Com certeza irei me conectar”, afirma o morador.
As novas intervenções em São Gonçalo do Amarante e em Paraipaba incluem, também, construções de nova Estação Elevatória de Esgoto (EEE), uma em cada município, que vão bombear os efluentes coletados, direcionando para uma estação de tratamento e garantindo o funcionamento pleno do sistema da região. As obras nas duas cidades têm previsão de serem concluídas em dezembro deste ano.
Intervenções mais assertivas
Diego Félix, gerente de serviços da Ambiental Ceará, destaca que as obras de expansão do sistema de esgotamento sanitário têm ganhado, também, o reforço de novos equipamentos de ponta, como é o caso do uso de valetadeiras. “O maquinário traz mais celeridade à operação e garante a abertura de valas na largura e profundidade exata, conforme indicação do projeto, evitando o desperdício de recursos e causando menos danos ao solo. Esses equipamentos contribuem muito com o nosso trabalho, além de causar menos transtornos aos moradores nos períodos de obra”, explica.
Ele destaca que, após as obras, equipes da Ambiental Ceará passarão nas residências conscientizando os moradores para realizarem a conexão dos imóveis à nova rede coletora de esgoto, garantindo o tratamento adequado dos efluentes. “A partir do momento em que o morador conecta a casa na rede de esgoto, damos mais um passo para a universalização do esgotamento sanitário. Assim, será possível também reduzir as doenças relacionadas ao contato com esses efluentes e, ainda, cuidar do meio ambiente”, reforça Diego Félix.
Além de colocar fim ao cenário de esgoto correndo a céu aberto nas ruas, a ampliação do acesso ao serviço de coleta e tratamento de esgoto está associada a benefícios como redução de doenças e aumento na produtividade dos trabalhadores, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Trata Brasil.
De acordo com o estudo, a partir da universalização do esgotamento sanitário, o Ceará vai somar R$ 36,8 bilhões em benefícios sociais, entre 2023 e 2040. Esse valor considera a redução dos custos em saúde, o aumento na produtividade do trabalho e as rendas geradas com valorização imobiliária e atividades turísticas, além de indicadores como as rendas geradas pelo investimento nas obras e na operação do saneamento.
Universalização do esgotamento sanitário
A ampliação da rede de esgoto em São Gonçalo do Amarante e Paraipaba, executadas pela Ambiental Ceará, são realizadas dentro da Parceria Público-Privada (PPP) firmada entre a empresa e a Cagece, para universalizar o acesso à coleta e ao tratamento de esgoto em 24 cidades das regiões metropolitanas de Fortaleza e do Cariri, incluindo a Capital.
A Ambiental Ceará é responsável pela ampliação, operação e manutenção do sistema de esgotamento sanitário, atendendo 4,3 milhões de cearenses. Ao todo, R$6,2 bilhões serão investidos em obras, levando esgotamento sanitário para 90% da população até o ano de 2033, e avançando para 95% em 2040.
Postado por ambientalceara em 22/jul/2024 - Sem Comentários
Ao fim do curso, as profissionais formadas estarão aptas a atuar como bombeiras hidráulicas e realizar ligações em sistemas de esgotamento sanitário
O Governo do Ceará, por meio da Secretaria das Mulheres, a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) e a Ambiental Ceará realizaram, na sexta-feira (19), aula inaugural da turma voltada exclusivamente para mulheres do projeto Mãos e Obras, com objetivo de capacitá-las para que sejam empreendedoras na área do saneamento. A abertura do curso aconteceu no Senai de Juazeiro do Norte, onde será ministrada a formação para as 25 alunas da turma.
Esta edição do Curso Técnico de Instalações Sanitárias, com uma turma totalmente feminina, é fruto de uma parceria entre a Secretaria das Mulheres, Cagece e Ambiental Ceará. A formação é ofertada por meio do projeto Mãos e Obras, uma iniciativa desenvolvida pelas empresas da Aegea – companhia de saneamento privado e controladora da Ambiental Ceará, parceira da Cagece.
A formação tem 60 horas/aula, com encontros teóricos e práticos sobre técnicas utilizadas em pequenos reparos, além de consertos de vazamentos internos nas residências e instalação de tubulações, com atenção especial às de esgoto. O conteúdo inclui, ainda, orientações sobre empreendedorismo e técnicas de vendas. Ao fim do curso, as profissionais formadas receberão certificado, um kit de ferramentas e estarão aptas a atuar como bombeiras hidráulicas e realizar ligações de rede doméstica em sistemas de esgotamento sanitário.
As aulas são ministradas pelo Senai e a Cagece atua como parceira da iniciativa, disponibilizando seus laboratórios para aulas práticas, realização de pesquisas e projetos de inovação. A companhia também promoverá palestras, oficinas e ações para fortalecer as capacitações.
Na ocasião, representando a Diretoria de Gestão de Parcerias da Cagece, a assessora Rita Bezerra pontuou a importância do curso para o desenvolvimento das mulheres da região. “Além de toda a parte técnica que todas essas mulheres vão receber ao longo do curso, existe o acompanhamento psicossocial e o incentivo ao empreendedorismo, que talvez seja um dos motes mais importantes do curso. Além do conhecimento técnico, o empreendedorismo é fundamental para que essas mulheres se empoderem e tenham sua autonomia financeira e no mercado de trabalho, que historicamente foi ocupado majoritariamente por homens”, finaliza.
Na visão da diretora de Relações Institucionais da Ambiental Ceará, Águeda Muniz, a parceria com a Secretaria das Mulheres reforça a relevância das mulheres na sociedade e na jornada de universalizar o esgotamento sanitário. “Projetos como o Mãos e Obras formam empreendedoras, ajudam as famílias a melhorar a renda e, além de tudo, formam profissionais que vão ajudar a conectar a próxima casa na rede de esgotamento sanitário. E quando falamos da região do Cariri, a participação feminina é ainda mais essencial tanto na geração de renda como na decisão de ligar a residência à rede de esgoto”, explica.
A aula inaugural contou, ainda, com a participação da assessora especial da Vice-Governadoria do Ceará, Cláudia Helena, e da coordenadora da Casa da Mulher Cearense, Mara Guedes.
As turmas exclusivamente femininas do Mãos e Obras, fruto da parceria com a Secretaria das Mulheres e Cagece, contemplam inicialmente as cidades de Juazeiro do Norte e Fortaleza. Além dessas vagas especiais, o projeto segue em execução, pela Ambiental Ceará, formando gratuitamente homens e mulheres para atuarem na área do saneamento.
PPP de esgotamento
Universalizar o esgotamento sanitário é a premissa da Parceria Público-Privada (PPP) firmada entre a Cagece e a Ambiental Ceará. A empresa é responsável pela ampliação, operação e manutenção do sistema de esgotamento sanitário em 24 municípios das regiões metropolitanas de Fortaleza e do Cariri, atendendo 4,3 milhões de cearenses. Ao todo, R$6,2 bilhões serão investidos em obras, levando esgotamento sanitário para 90% da população até o ano de 2033, e avançando para 95% em 2040.
Postado por ambientalceara em 19/jul/2024 - Sem Comentários
A iniciativa foi criada pelo Ministério Público e é executada, no município, pela Ambiental Ceará
A Ambiental Ceará, parceira da Cagece na operação e universalização do esgoto, o Ministério Público do Ceará (MPCE) e a Agência Reguladora do Estado (Arce) lançaram, nesta sexta-feira (19), o Projeto Esgotamento Legal em Horizonte, na Região Metropolitana de Fortaleza. A iniciativa visa fortalecer as ações que garantam à população do município o acesso à coleta e ao tratamento de esgoto.
Na primeira etapa, a população receberá a visita de agentes de saúde e líderes comunitários, que irão dialogar e levar informações sobre os benefícios da conexão à rede de esgoto. Após este período de conscientização, serão iniciadas as fiscalizações e, em seguida, a fase final do projeto, quando o Ministério Público atuará notificando os imóveis que ainda estiverem realizando o despejo irregular de esgoto.
Para o diretor-presidente da Ambiental Ceará, André Facó, “estar conectado ao sistema de esgoto é um dever coletivo. Uma atitude que contribui para a qualidade de vida e saúde de toda a população. Com muito diálogo, queremos engajar todos neste processo de transformação”, ressaltou, na oportunidade.
De acordo com o coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente (Caomace) do MP do Ceará, promotor de Justiça Fábio Ottoni, estima-se que cerca de um milhão de cearenses não estão interligados ao sistema de esgotamento sanitário, mesmo tendo à disposição redes coletoras de esgoto. “A ideia do lançamento nas cidades que serão contempladas é reunir a população para levar conhecimento aos moradores sobre a importância dessa adesão, principalmente porque a infraestrutura da rede já passa na frente das residências”, pontuou.
O evento também contou com a participação do analista de regulação da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (ARCE), Alceu Galvão; do secretário de Infraestrutura de Horizonte, Ricardo Dantas; além de lideranças comunitárias do município.
Além de Horizonte, o Projeto Esgotamento Legal já acontece em Maranguape, município também atendido pela Ambiental Ceará, por meio da Parceria Público-Privada (PPP) de esgotamento sanitário firmada com a Cagece.
PPP do esgotamento sanitário
A Parceria Público-Privada (PPP) entre a Cagece e a Ambiental Ceará tem como objetivo universalizar os serviços de coleta e tratamento de esgoto em 24 municípios das regiões metropolitanas de Fortaleza e do Cariri, atendendo 4,3 milhões de cearenses. Ao todo, R$ 6,2 bilhões serão investidos em obras, levando esgotamento sanitário para 90% da população até o ano de 2033, e avançando para 95% em 2040.
Postado por ambientalceara em 11/jul/2024 - Sem Comentários
A nova rede de coleta foi entregue pela Ambiental Ceará, parceira da Cagece na universalização do acesso ao esgotamento sanitário de 24 cidades cearenses
Após duas décadas morando no bairro Granja Lisboa, em Caucaia, o eletricista Francisco Tarcísio Alves, 62, acompanhou de perto a chegada do sistema de esgotamento sanitário em casa. “Não usarei mais a fossa séptica e vai acabar a lama que escorre pela minha calçada. Estou feliz porque, agora, a rua vai ficar mais limpa e vai trazer mais saúde para todos nós”, comemora.
Francisco Tarcísio é uma das 150 pessoas beneficiadas com a implantação de 300 metros de tubulação de esgotamento sanitário na Rua Mateus Lemos. A Ambiental Ceará, empresa parceira da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), concluiu a obra, permitindo que imóveis se conectem ao sistema de coleta e tratamento de esgoto e dêem fim ao uso da fossa séptica.
O gerente de Serviços da Ambiental Ceará, Diego Félix, destaca que a conexão dos moradores à rede é fundamental para eliminar os esgotos a céu aberto e garantir o tratamento adequado dos efluentes. “A partir do momento que o morador conecta a casa na rede de esgoto damos mais um passo para a transformação de tornar possível a universalização do esgotamento sanitário. Assim, será possível também reduzir as doenças relacionadas ao contato com esses efluentes e ainda cuidar do meio ambiente”, destaca.
Ele explica ainda que algumas residências já receberam a conexão direta à nova rede de esgoto. “Nas casas que possuíam a fossa séptica localizada na calçada, nós já realizamos a ligação da tubulação residencial à rede de coleta implantada”. Foi assim com a morada de Maria Aldenora Ferreira, 65, que convivia com o esgoto a céu aberto na porta da casa, e, agora, tem o imóvel conectado ao sistema de esgotamento sanitário.
“Quando saía de casa, pisava o pé na lama. Por conta disso, peguei até uma doença de pele. Também tinha mau cheiro, muriçoca e mosca. Agora, a minha fossa foi desativada e o esgoto da minha casa vai ter o destino correto. Além disso, finalmente, depois de seis anos morando aqui, agora posso ficar sentada na calçada com o meu cachorro, o Pitoco, vendo o movimento da rua”, afirma ela.
Para os imóveis em que a fossa é instalada na parte interna da casa, a Ambiental Ceará disponibilizou, nas calçadas de cada um, o Terminal de Inspeção e Limpeza (TIL). Esse equipamento possibilita que o morador realize a conexão entre a propriedade do cliente e a rede coletora de esgoto, que dará o destino adequado para o tratamento dos efluentes domésticos das pias, chuveiros, ralos internos, vasos sanitários e fossa do imóvel.
PPP de esgotamento sanitário
Universalizar o esgotamento sanitário é a premissa da Parceria Público-Privada (PPP) firmada entre a Cagece e a Ambiental Ceará. A empresa é responsável pela ampliação, operação e manutenção do sistema de esgotamento sanitário em 24 municípios das regiões metropolitanas de Fortaleza e do Cariri, atendendo 4,3 milhões de cearenses. Ao todo, R$6,2 bilhões serão investidos em obras, levando esgotamento sanitário para 90% da população até o ano de 2033, e avançando para 95% em 2040.
Postado por ambientalceara em 04/jul/2024 - Sem Comentários
A implantação de 1,26 km de rede de esgoto no entorno da Lagoa da Prejubaca foi a primeira expansão do sistema feito por meio da PPP no município
A Ambiental Ceará – empresa parceira da Cagece na universalização do esgotamento sanitário – entregou, nesta quinta-feira (4), obra de esgoto realizada no entorno da Lagoa da Prejubaca, em São Gonçalo do Amarante. A implantação de 1,26 km de rede foi a primeira de expansão do sistema, executada pela empresa no município, e resultou na ativação de todo o sistema de esgoto em volta da lagoa, representando um passo importante para a despoluição daquele ambiente natural.
A intervenção beneficiou diretamente cerca de 500 moradores do bairro Palestina, próximo da Lagoa da Prejubaca, que agora podem conectar os imóveis na rede de coleta de esgoto, destinando o material para ser tratado corretamente.
Paulo Henrique Pascoal, gerente de parcerias da Cagece, explica que a parceria entre a Cagece e a Ambiental Ceará tem como objetivo “alcançar a universalização do sistema de esgotamento sanitário, para promover o acesso a esse serviço para a população, unindo a conservação do meio ambiente e o benefício social para o município e a região”.
“Nossa primeira entrega de obra, em São Gonçalo do Amarante, tem um enorme valor ambiental e social para o município. Contribuir com a despoluição da Lagoa da Prejubaca a partir do serviço de esgotamento sanitário vai, certamente, incrementar o movimento na região e, claro, trazer mais qualidade de vida para o dia a dia de quem mora e frequenta o local. Agora, inicia a etapa em que contamos com a participação de cada morador do bairro Palestina, que foi contemplado com essa obra de expansão de rede de esgoto, para conecte seu imóvel e passe a destinar o material gerado em casa para o tratamento correto”, destaca o diretor-executivo da Ambiental Ceará, Fernando Lima.
Além da obra de expansão da rede de esgoto no município, a empresa realizou outras melhorias no sistema de esgotamento sanitário de São Gonçalo do Amarante desde que começou a operar na cidade, em setembro do ano passado. Entre as ações estão a limpeza preventiva em mais de 37 km de redes pré-existentes de esgoto, contribuindo de maneira significativa para a redução de extravasamento de esgoto no município.
Outra iniciativa foi o nivelamento de 24 Poços de Visita (PVs), mais conhecidos como tampas de esgoto. Essa ação deixa os tampões no mesmo nível do pavimento de ruas e avenidas, trazendo mais segurança para o dia a dia no trânsito.
Expansão contínua
Durante a entrega da obra na Lagoa da Prejubaca, a Ambiental Ceará anunciou, ainda, uma nova frente de obras no município, que deve beneficiar mais de 1.700 moradores do bairro Carioca e adjacências. No local, serão implantados 4,8 km de novas redes coletoras de esgoto, permitindo que mais de 500 imóveis tenham acesso ao serviço de coleta e tratamento de esgoto.
A nova intervenção inclui, também, a construção de uma Estação Elevatória de Esgoto (EEE) que vai bombear os efluentes coletados, direcionando para uma estação de tratamento e garantindo o funcionamento pleno do sistema da região. As obras têm previsão de serem concluídas em dezembro deste ano.
PPP de esgotamento sanitário
Universalizar o esgotamento sanitário é a premissa da Parceria Público-Privada (PPP) firmada entre a Cagece e a Ambiental Ceará. A empresa é responsável pela ampliação, operação e manutenção do sistema de esgotamento sanitário em 24 municípios das regiões metropolitanas de Fortaleza e do Cariri, atendendo 4,3 milhões de cearenses. Ao todo, R$6,2 bilhões serão investidos em obras, levando esgotamento sanitário para 90% da população até o ano de 2033, e avançando para 95% em 2040.
Postado por ambientalceara em 04/jul/2024 - Sem Comentários
O município, atendido pela Ambiental Ceará, terá acesso à coleta e ao tratamento de esgoto para 90% da população até 2033
Cerca de 13 mil imóveis no município de Maranguape já possuem rede de esgoto disponível, mas ainda não estão conectados ao sistema de esgotamento sanitário. Com o objetivo de estimular a população a realizar a ligação e garantir que os efluentes sejam adequadamente tratados, evitando prejuízos ao meio ambiente, o Ministério Público (MPCE), em parceria com a Ambiental Ceará e a Agência Reguladora, lançou o Projeto Esgotamento Legal. O evento foi realizado na tarde desta quinta-feira (03), no Centro Vocacional Tecnológico (CVT), em Maranguape.
Durante o evento, o diretor-presidente da Ambiental Ceará, André Facó, ressaltou que o grande desafio é fazer com que as pessoas compreendam o que é esgoto e a importância do esgotamento sanitário para a qualidade de vida da população. “Se as pessoas não sabem como o esgoto impacta na vida delas, elas não entendem a importância dele. E essa é a nossa grande missão: explicar que toda água que consumimos no dia a dia, seja da pia, chuveiro ou vaso, ela precisa ser coletada e tratada”, destacou.
Ele explicou ainda os impactos causados pelo despejo irregular de esgoto. “Prejudica o meio ambiente, a saúde, compromete a educação e o trabalho, e desvaloriza o imóvel. Então, precisamos mostrar aos moradores que ao conectarem o imóvel à rede de esgoto disponível, estarão melhorando sua qualidade de vida dele e a de toda a comunidade do entorno. Essa conscientização deve ser coletiva”, pontuou.
Atualmente, Maranguape possui cerca de 45 mil residências, das quais 19 mil têm rede de esgotamento sanitário disponível na porta das casas. No entanto, apenas 6 mil imóveis estão conectados às tubulações de esgoto, resultando em 13 mil moradias que destinam seus dejetos de forma incorreta.
Para fortalecer o trabalho de conscientização dos moradores, o Ministério Público lança o Projeto Esgotamento Legal. “Hoje é o primeiro passo desta ação coordenada entre estas instituições para que possamos evoluir e mudar essa realidade. Para essa grande missão, contamos com o apoio dos agentes de saúde e líderes comunitários, que vão a campo para dialogar com a população, levando informações sobre os benefícios de realizar a conexão para garantir um meio ambiente equilibrado”, afirmou o coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente (Caomace) do MP do Ceará, promotor de Justiça Fábio Otton.
O promotor explicou, ainda, que o projeto possui três fases: primeira é a etapa de conscientização da população; em seguida, será o período de fiscalização; e, a fase final, entrará a atuação do Ministério Público, que notificará os imóveis que ainda estiverem realizando o despejo irregular de esgoto, cometendo, inclusive, crime ambiental.
Uma das agentes de conscientização do município de Maranguape é Francineide Brito, 53, liderança do bairro Novo Maranguape II e agente comunitária de saúde. Ela relata que a área onde atua possui 253 famílias, das quais cerca de 50 ainda não são conectadas à rede de esgoto. “Minha função é orientar sobre as melhorias que o sistema de esgotamento sanitário proporciona à população, como saúde e qualidade de vida. Este é um projeto muito importante para o desenvolvimento da comunidade”, reforçou.
Maranguape é uma das 24 cidades cearenses atendidas pela Ambiental Ceará na Parceria Público-Privada (PPP) de esgotamento sanitário firmada com a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), com o compromisso de universalizar o acesso ao sistema de esgoto até 2033. A cidade foi, também, uma das escolhidas pelo Ministério Público para receber o Projeto Esgotamento Legal, que tem o objetivo de conscientizar os moradores sobre a importância de conectar o imóvel à rede de esgotamento sanitário já disponível na localidade.
O evento também contou com a participação da diretoria de Relações Institucionais, Águeda Muniz; o analista de regulação da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (ARCE), Alceu Galvão; o vice-prefeito de Maranguape, José Gurgel Neto; e representantes da comunidade.
O Projeto Esgotamento Legal é uma iniciativa do Ministério Público, por meio do Caomace, que conta com o apoio da Arce, da Cagece e da Ambiental Ceará.
PPP do esgotamento sanitário
A Parceria Público-Privada (PPP) entre a Cagece e a Ambiental Ceará tem como objetivo universalizar os serviços de coleta e tratamento de esgoto em 24 municípios das regiões metropolitanas de Fortaleza e do Cariri, atendendo 4,3 milhões de cearenses. Ao todo, R$6,2 bilhões serão investidos em obras, levando esgotamento sanitário para 90% da população até o ano de 2033, e avançando para 95% em 2040.
Postado por ambientalceara em 01/jul/2024 - Sem Comentários
A Ambiental Ceará – empresa parceira da Cagece na universalização do esgotamento sanitário – e o Banco do Nordeste (BNB) assinaram, nesta segunda-feira, dia 1º de julho, acordo de cooperação técnica que visa ampliar a capacitação dos empreendedores, com foco nos prestadores de serviço no segmento de saneamento básico. A celebração do acordo ocorreu no auditório da Superintendência Estadual do BNB no Ceará, com as presenças da superintendente do BNB no Ceará, Eliane Brasil; do gerente do escritório Regional Crediamigo BNB Fortaleza, Marcelo Teixeira; e dos diretores da Ambiental Ceará, André Facó (diretor-presidente), Águeda Muniz (diretora de Relações Institucionais) e Fernando Lima (diretor-executivo).
O acordo prevê a capacitação dos empreendedores informais e formais, inclusive prestadores de serviços (bombeiros, pedreiros, eletricistas etc.). Por sua vez, a Ambiental Ceará vai mobilizar microempreendedores, fortalecendo a cadeia de prestadores de serviços nesse importante segmento com a sinergia das ações.
Para Eliane Brasil, “a celebração do acordo firma o empenho do Banco do Nordeste para além de apoiar projetos de infraestrutura do Estado, integrar e fortalecer as cadeias produtivas do Ceará, em especial junto aos micro e pequenos empreendedores, por meio do acesso ao crédito e orientação. Além disso, sela a missão do BNB de trabalhar para desenvolver cada vez mais o Nordeste, transformando vidas e fazendo a diferença na vida do nosso povo”.
Na avaliação da diretora de Relações Institucionais da Ambiental Ceará, Águeda Muniz, “aumentar o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) das regiões onde a empresa atua é um dos resultados buscados nas ações de responsabilidade social da Ambiental Ceará, e levar o empreendedorismo é um dos caminhos para alcançar esse resultado. Agora, iniciativas como o programa Mãos e Obras e Afluentes terão o reforço do BNB, por meio de orientação direcionada, para estimular o empreendedorismo ligado ao saneamento básico e outras atividades relacionadas à operação da Ambiental Ceará”.
Alcance Crediamigo
O Banco do Nordeste injetou, em 2024, mais de R$ 1,5 bilhão na economia cearense através de contratação de 592 mil operações, oriundas do programa Crediamigo, até o mês de junho. A meta do ano é superar a marca de R$ 11,2 bilhões, em toda sua área de atuação, sendo R$ 3,14 bilhões somente para o Estado do Ceará.
Sobre a Ambiental Ceará
A Ambiental Ceará é uma empresa da Aegea – líder em saneamento privado no Brasil – que firmou uma Parceria Público-Privada com a Cagece para universalizar o acesso à coleta e ao tratamento de esgoto em 24 cidades do estado.
A companhia é responsável pela ampliação, operação e manutenção do sistema de esgotamento sanitário em 24 municípios das regiões metropolitanas de Fortaleza e do Cariri, atendendo 4,3 milhões de cearenses. Ao todo, R$6,2 bilhões serão investidos em obras, levando esgotamento sanitário para 90% da população até o ano de 2033, e avançando para 95% em 2040.
Postado por ambientalceara em 28/jun/2024 - Sem Comentários
Na última quarta-feira (26), a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) e a Ambiental Ceará iniciaram a construção da primeira Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da cidade de Santana do Cariri. O lançamento da obra aconteceu no centro da cidade, local onde o equipamento será construído. Com previsão de entrega para setembro deste ano, a estrutura terá capacidade para tratar 20,8 milhões de litros de esgoto por mês, coletado de 1.158 imóveis.
“A construção da ETE em Santana do Cariri é um retrato dos frutos que essa parceria com a Ambiental Ceará irá gerar em todos os municípios atendidos pela PPP. Nossa principal missão é darmos cumprimento ao Marco Legal, atingindo a universalização. O início dessa obra é uma importante vitória tanto para o município, quanto para a nossa PPP”, pontua Luciano Arruda, Diretor de Gestão de Parcerias da Cagece.
A nova estrutura terá tecnologia que reduz odores, além disso, o esgoto tratado na estação será devolvido ao meio ambiente em qualidade superior à determinada por lei.
Para o Assessor Especial de Assuntos Municipais do Governo do Ceará, Artur Bruno, o momento reforça o compromisso do Ceará com a universalização, “o investimento de quase R$ 10 milhões reflete um avanço do estado na oferta dos serviços de coleta e tratamento de esgoto, especialmente pelos benefícios na saúde, na educação e economia”, acrescenta.
O projeto prevê, ainda, duas expansões na estação de tratamento, permitindo que, até 2032, ela consiga receber e tratar cerca de 31,1 milhões de litros de esgoto por mês, coletados dos mais 2.463 imóveis da sede do município.
“Está sendo uma obra de grande impacto para a cidade porque vai trazer uma transformação histórica. A construção dessa ETE vai permitir que, pela primeira vez, os moradores tenham acesso à coleta e ao tratamento de esgoto e a todos os benefícios relacionados a esse serviço. Será o fim dos esgotos correndo a céu aberto, das doenças causadas por essa situação, e o início de uma nova etapa na rotina da cidade”, define o diretor-presidente da Ambiental Ceará, André Facó.
Na ocasião, também estiveram presentes Fernando Lima, diretor de Operações da Ambiental Ceará; Águeda Muniz, diretora de Relações Institucionais da Ambiental Ceará; Tadeu Bezerra, gerente da Ambiental Ceará; e o prefeito de Santana do Cariri, Samuel Cidade.
PPP do esgotamento sanitário
A Parceria Público-Privada (PPP) entre a Cagece e a Ambiental Ceará tem como objetivo universalizar os serviços de coleta e tratamento de esgoto em 24 municípios das regiões metropolitanas de Fortaleza e do Cariri, atendendo 4,3 milhões de cearenses. Ao todo, R$6,2 bilhões serão investidos em obras, levando esgotamento sanitário para 90% da população até o ano de 2033, e avançando para 95% em 2040.
Postado por ambientalceara em 18/jun/2024 - Sem Comentários
As obras beneficiarão 273 famílias com a disponibilidade do acesso ao sistema de esgotamento sanitário
Cerca de mil moradores de Barbalha serão beneficiados com as obras de esgotamento sanitário no bairro Bela Vista, iniciadas nesta segunda-feira (17). A Ambiental Ceará, parceira público-privada da Cagece, irá implantar 1.473 metros de nova rede coletora às margens do canal do Riacho Seco. A estrutura permitirá que 273 imóveis sejam conectados ao sistema de esgotamento local. A iniciativa visa contribuir, também, com o fim de uma demanda histórica da comunidade: a poluição do córrego pelo despejo irregular de esgoto.
O diretor-executivo da Ambiental Ceará, Danilo Almeida, destaca que as obras de esgotamento sanitário na região proporcionarão uma transformação no canal do Riacho Seco e no entorno do córrego. “São intervenções que trarão benefícios para a população, proporcionando mais saúde e qualidade de vida, e também para o meio ambiente”, ressalta. As intervenções estão alinhadas com as novas infraestruturas implantadas no local pela gestão municipal.
Com a extensão da rede, as residências da localidade terão acesso à rede de esgoto, pela qual os efluentes emitidos serão coletados e receberão o tratamento adequado, evitando que o esgoto seja despejado diretamente na natureza e colaborando para a recuperação ambiental da região. “Dessa forma, com a obra de ampliação de esgotamento sanitário, será possível pôr fim ao lançamento inadequado de esgoto no Riacho Seco”, afirmou o diretor-executivo.
Uma das pessoas que está à espera da nova infraestrutura de esgotamento sanitário é Maria Salvani Soares da Silva, 40. Residente no bairro desde os 6 anos de idade, conta que utiliza em sua casa o sistema de fossa séptica, para onde vão os resíduos dos vasos sanitários. “Já as águas da pia, do chuveiro e da máquina de lavar, por exemplo, são despejadas na rua. Não só da minha casa, mas de todas as residências daqui, por isso se acumula o esgoto à céu aberto e tanta lama. Meu sonho de infância é ver minha rua bonita, sem sujeira, mau cheiro e insetos”, conta ela, que mora na rua Zuca Sampaio.
Após a implantação da nova rede, os moradores serão informados, pela Ambiental Ceará, sobre quando poderão realizar as conexões dos imóveis ao sistema de esgotamento. “Por meio das nossas equipes de Responsabilidade Social, estamos sempre em contato com a comunidade, explicando cada etapa da obra, os benefícios do esgotamento sanitário e o momento certo para conectar a casa à nova rede. Apenas com esse trabalho coletivo, de ampliação da rede e conscientização dos moradores, conseguiremos garantir que toda a população de Barbalha tenha acesso à coleta e ao tratamento de esgoto”, reforçou Danilo Almeida.
PPP de esgotamento sanitário
Universalizar o esgotamento sanitário é a premissa da Parceria Público-Privada (PPP) firmada entre a Cagece e a Ambiental Ceará. A empresa é responsável pela ampliação, operação e manutenção do sistema de esgotamento sanitário em 24 municípios das regiões metropolitanas de Fortaleza e do Cariri, atendendo 4,3 milhões de cearenses. Ao todo, R$6,2 bilhões serão investidos em obras, levando esgotamento sanitário para 90% da população até o ano de 2033, e avançando para 95% em 2040.
Postado por ambientalceara em 05/jun/2024 - Sem Comentários
Cerca de 24 toneladas de resíduos são descartadas irregularmente, por mês, na rede de esgoto das cidades atendidas pela Ambiental Ceará
O caminho percorrido pelo esgoto, das residências até as Estações de Tratamento, encontra obstáculos que causam uma série de prejuízos: cerca de 24 toneladas de lixo descartadas irregularmente, por mês, nas tubulações do sistema de esgotamento sanitário das cidades atendidas pela Parceria Público-Privada firmada entre a Ambiental Ceará e a Cagece.
Um dos principais vilões da rede de esgoto, o descarte indevido dos resíduos sólidos é, também, bastante prejudicial ao meio ambiente. Isso porque esse material entope as tubulações, causa extravasamento e, com isso, o esgoto retorna para as casas, escorre pelas ruas e chega à natureza sem o devido tratamento. “Neste mês, em que celebramos o Dia Mundial do Meio Ambiente, reforçamos com a população a importância do uso correto do sistema de esgotamento sanitário, conectando os imóveis à rede e despejando nela somente aquilo que é esgoto”, enfatiza o diretor de Operações da Ambiental Ceará, Fernando Lima.
Desde que assumiu a operação, a Ambiental Ceará já retirou mais de 287 toneladas de resíduos sólidos das Estações de Tratamento e Elevatórias de Esgoto (ETEs e EEEs) e da Estação de Pré-Condicionamento (EPC). Essa quantidade equivale, em média, a 24 toneladas por mês. Desse total, cerca de 194 toneladas foram retiradas somente das estações que recebem e tratam os efluentes de Fortaleza. Já as cidades da Região Metropolitana do Cariri atendidas pela empresa somaram 32,95 toneladas de resíduos retirados desses locais.
“A rede de esgoto é dimensionada para receber apenas esgoto. No caso das cidades atendidas pela Ambiental Ceará, são 4,4 mil litros de efluentes tratados por dia. Todo o lixo que circula por esses canais obstrui a rede e gera muitos transtornos para o dia a dia das pessoas”, acrescenta Fernando Lima.
Esgoto pode ser definido como toda água que, após o uso, tem as características naturais alteradas. São as águas que escorrem pelo ralo do banheiro após o banho; que escoam pelas pias da cozinha, lavanderia e banheiro; que saem da máquina de lavar; e, também, após a descarga do vaso sanitário, por exemplo. O que não estiver dentro dessa classificação, portanto, não deve percorrer as tubulações do sistema de esgotamento sanitário.
Entre os itens mais comumente encontrados estão preservativos, absorventes, fraldas, tampas, sacolas plásticas, canudos, isopor, pedaços de árvores, papel, tufos de cabelo, madeira e até restos de tecidos e pedaços de roupas. O óleo de cozinha e outras gorduras usadas na culinária representam, também, um grande problema, uma vez que, após serem descartados na rede de esgoto, endurecem e entopem os canos.
PPP de esgotamento sanitário
Universalizar o esgotamento sanitário é a premissa da Parceria Público-Privada (PPP) firmada entre a Cagece e a Ambiental Ceará. A empresa é responsável pela ampliação, operação e manutenção do sistema de esgotamento sanitário em 24 municípios das regiões metropolitanas de Fortaleza e do Cariri, atendendo 4,3 milhões de cearenses. Ao todo, R$6,2 bilhões serão investidos em obras, levando esgotamento sanitário para 90% da população até o ano de 2033, e avançando para 95% em 2040.
