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Cerca de 24 toneladas de resíduos são descartadas irregularmente, por mês, na rede de esgoto das cidades atendidas pela Ambiental Ceará

O caminho percorrido pelo esgoto, das residências até as Estações de Tratamento, encontra obstáculos que causam uma série de prejuízos: cerca de 24 toneladas de lixo descartadas irregularmente, por mês, nas tubulações do sistema de esgotamento sanitário das cidades atendidas pela Parceria Público-Privada firmada entre a Ambiental Ceará e a Cagece. 

Um dos principais vilões da rede de esgoto, o descarte indevido dos resíduos sólidos é, também, bastante prejudicial ao meio ambiente. Isso porque esse material entope as tubulações, causa extravasamento e, com isso, o esgoto retorna para as casas, escorre pelas ruas e chega à natureza sem o devido tratamento. “Neste mês, em que celebramos o Dia Mundial do Meio Ambiente, reforçamos com a população a importância do uso correto do sistema de esgotamento sanitário, conectando os imóveis à rede e despejando nela somente aquilo que é esgoto”, enfatiza o diretor de Operações da Ambiental Ceará, Fernando Lima. 

Desde que assumiu a operação, a Ambiental Ceará já retirou mais de 287 toneladas de resíduos sólidos das Estações de Tratamento e Elevatórias de Esgoto (ETEs e EEEs) e da Estação de Pré-Condicionamento (EPC). Essa quantidade equivale, em média, a 24 toneladas por mês. Desse total, cerca de 194 toneladas foram retiradas somente das estações que recebem e tratam os efluentes de Fortaleza. Já as cidades da Região Metropolitana do Cariri atendidas pela empresa somaram 32,95 toneladas de resíduos retirados desses locais.

“A rede de esgoto é dimensionada para receber apenas esgoto. No caso das cidades atendidas pela Ambiental Ceará, são 4,4 mil litros de efluentes tratados por dia. Todo o lixo que circula por esses canais obstrui a rede e gera muitos transtornos para o dia a dia das pessoas”, acrescenta Fernando Lima. 

Esgoto pode ser definido como toda água que, após o uso, tem as características naturais alteradas. São as águas que escorrem pelo ralo do banheiro após o banho; que escoam pelas pias da cozinha, lavanderia e banheiro; que saem da máquina de lavar; e, também, após a descarga do vaso sanitário, por exemplo. O que não estiver dentro dessa classificação, portanto, não deve percorrer as tubulações do sistema de esgotamento sanitário.

Entre os itens mais comumente encontrados estão preservativos, absorventes, fraldas, tampas, sacolas plásticas, canudos, isopor, pedaços de árvores, papel, tufos de cabelo, madeira e até restos de tecidos e pedaços de roupas. O óleo de cozinha e outras gorduras usadas na culinária representam, também, um grande problema, uma vez que, após serem descartados na rede de esgoto, endurecem e entopem os canos.

PPP de esgotamento sanitário

Universalizar o esgotamento sanitário é a premissa da Parceria Público-Privada (PPP) firmada entre a Cagece e a Ambiental Ceará. A empresa é responsável pela ampliação, operação e manutenção do sistema de esgotamento sanitário em 24 municípios das regiões metropolitanas de Fortaleza e do Cariri, atendendo 4,3 milhões de cearenses. Ao todo, R$6,2 bilhões serão investidos em obras, levando esgotamento sanitário para 90% da população até o ano de 2033, e avançando para 95% em 2040.

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