Postado por ambientalceara em 21/fev/2024 - Sem Comentários
No ano passado, foram registrados 236.686 casos de diarreia aguda; maior incidência foi Fortaleza, com mais de 21 mil atendimentos
A falta de acesso ao esgotamento sanitário é uma realidade que reflete também na saúde pública. No Ceará, em 2023, o número de casos de diarreia aguda liderou as notificações de atendimento registradas pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa). A doença, que tem relação com o acesso ao saneamento básico, ultrapassou os 236 mil casos, de acordo com a Planilha de Notificações da Sesa. “O esgoto a céu aberto, o despejo irregular de lixo e a falta de acesso à água potável são fatores que põem em risco a saúde das pessoas, principalmente em situações de vulnerabilidade”, explica o superintendente da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE), Luciano Pamplona de Góes Cavalcanti.
Crianças e idosos são os mais afetados pelas doenças relacionadas à falta de coleta e tratamento de esgoto, conforme destaca pesquisa recente do Instituto Trata Brasil, que apresenta dados sobre o saneamento básico no Ceará. Para mudar essa realidade, a Ambiental Ceará, em Parceria Público-Privada (PPP) com a Companhia de Água e Esgoto do Estado (Cagece), tem trabalhado para garantir os serviços de esgotamento sanitário para mais de 4,3 milhões de pessoas de 24 municípios cearenses, até 2033.
A expectativa é que a universalização do acesso à coleta e ao tratamento de esgoto e da distribuição de água tratada, no Ceará, reduza em R$ 1,2 bilhão os custos com saúde, entre 2023 e 2040, como aponta o estudo do Trata Brasil. André Facó, diretor-presidente da Ambiental Ceará, observa que as transformações trazidas pelo saneamento básico estão associadas diretamente com a melhora na saúde da população. “Não investir nessa área é como abrir mão de avanços no cuidado das crianças, jovens e idosos. O combate à vulnerabilidade social tem que iniciar com o básico, que é saneamento”, afirma André Facó.
O diretor-presidente da Ambiental Ceará ressalta, ainda, a importância de as pessoas realizarem a conexão à rede de esgoto. “De nada adianta ter o sistema de esgotamento sanitário disponível na rua se o esgoto das residências não for adequadamente destinado e tratado. Por isso, este é um trabalho coletivo, no qual todos precisam fazer a sua parte”, reforça.
Doenças de veiculação hídrica
O superintendente da ESP/CE, Luciano Pamplona, destaca que a ausência do serviço de esgotamento sanitário traz problemas à saúde, com a incidência das doenças de veiculação hídrica, que incluem as infecções gastrointestinais (diarreia, vômito e dor de barriga) e enfermidades transmitidas por mosquitos, como dengue, chikungunya e zika.
“O contato com o esgoto não tratado expõe a população a parasitas, vírus e bactérias causadores de doenças. Muito se fala sobre a ‘virose da mosca’, por exemplo. Mas o que precisamos reforçar é que ela é uma transmissora de um ambiente contaminado. Ou seja, a mosca atua como um vetor: pousa em efluentes, lixos e matéria orgânica em decomposição, e em seguida entra em contato com outras superfícies, como alimentos, corpo humano ou animais. A ausência de saneamento básico também favorece a proliferação do mosquito Aedes aegypti, que se reproduz em água parada, seja limpa ou suja”, analisa Pamplona, que é também especialista em Vigilância Epidemiológica e mestre em Saúde Pública.
Para ele, além dos investimentos na universalização do saneamento básico, o trabalho de conscientização é fundamental. “Ações de educação sanitária são essenciais para que a população compreenda a importância da destinação correta do esgoto e o descarte adequado do lixo, medidas que contribuem para a redução das doenças de veiculação hídrica. Somente com a união de esforços e a implementação de medidas urgentes será possível mudar essa realidade e garantir um futuro mais saudável para o Ceará”, ressalta Luciano Pamplona.
PPP do esgotamento sanitário
Por meio da Parceria Público-Privada (PPP) firmada com a Cagece, a Ambiental Ceará é responsável pela ampliação, operação e manutenção do sistema de esgotamento sanitário em 24 municípios das regiões metropolitanas de Fortaleza e do Cariri. A PPP atende 4,3 milhões de cearenses e, ao todo, R$ 6,2 bilhões serão investidos em obras. A PPP visa promover o avanço do esgotamento sanitário para 90% da população até o ano de 2033, avançando para 95% em 2040.
Postado por ambientalceara em 09/fev/2024 - Sem Comentários
O grupo foi selecionado a partir do convênio firmado entre a empresa e o governo do Ceará
A segunda-feira (5) marcou o início de uma nova rotina de trabalho e estudos para 32 jovens aprendizes que, agora, fazem parte da missão da Ambiental Ceará de universalizar o esgotamento sanitário em 24 cidades cearenses. Eles foram selecionados a partir do convênio firmado entre a empresa e o governo do Ceará, por meio do Programa Primeiro Passo.
Ao longo de 11 meses, eles vão cumprir carga horária de estágio nas unidades da Ambiental Ceará, nas regiões metropolitanas de Fortaleza e do Cariri, e frequentar as aulas de capacitação oferecidas pelo programa. Para Carlos Eduardo da Costa, 19, a seleção foi uma “união de propósitos” que estão abrindo muitas portas para ele. “Somos só eu e minha mãe em casa, e com essa oportunidade, vou poder me profissionalizar e ajudar mais nas contas do mês. Já estou me programando, também, para guardar um pouco pro futuro. E claro, vou me esforçar para crescer na empresa”, projeta.
A vida de Carlos, inclusive, vem sendo permeada por ações da Ambiental Ceará ao longo dos últimos meses. Morador do bairro Vila Velha 4, em Fortaleza, ele está acompanhando as obras de implantação de 2,3km de novas redes coletoras de esgoto. “Aqui na rua são cerca de 200 casas, todas vão se conectar à rede e isso vai ser importante pro nosso bairro”, explica. Além disso, a mãe dele é uma das participantes do Afluentes, programa de relacionamento da empresa com a comunidade. “Foi uma porta grande que Deus abriu nas nossas vidas”, celebra.
Para Flaviana Alves, 21, o estágio na Ambiental Ceará vai ser a oportunidade de adquirir conhecimento profissional em uma companhia que se baseia em valores que ela também acredita. “Percebi que é uma empresa que se preocupa com o bem-estar das pessoas e busca o melhor para a sociedade. Estou com sede de entrar no mercado de trabalho e essa é uma chance importante”, defende.
Pedro Henrique Landim, 20, mora em Juazeiro do Norte e foi selecionado para atuar na base da Região Metropolitana do Cariri. Ele conta que esta é a segunda experiência profissional, mas que, neste momento, a expectativa de aprendizado está ainda maior. “Achei o projeto da empresa muito importante, pois é um trabalho que busca trazer uma vida mais digna para as pessoas. Quero aprender o máximo possível, principalmente sobre o tratamento de esgoto. Este é um passo importante na minha vida, pois, além de fornecer um meio de subsistência, também é uma fonte de realização pessoal e profissional, contribuindo para a autoestima, a autoconfiança e a sensação de propósito”, afirma o jovem aprendiz.
Capacitação e emprego
Junto da missão de universalizar o acesso à coleta e ao tratamento de esgoto em 24 cidades cearenses, a Ambiental Ceará assumiu o compromisso de priorizar a mão de obra local nas contratações. Ao longo da operação, a empresa projeta gerar 10 mil empregos diretos e indiretos no estado.
“Receber esses jovens tem um simbolismo muito importante para a nossa operação. É a primeira oportunidade de trabalho de muitos deles, e dentro de uma empresa que está executando um projeto transformador, que vai levar esgotamento sanitário, saúde, qualidade de vida e muitas mudanças para 4,3 milhões de cearenses. Cada um desses aprendizes vai aprender, também, a importância da universalização e fazer parte dessa nova história que estamos construindo”, explica o diretor-presidente da Ambiental Ceará, André Facó.
“Por meio do Primeiro Passo, estamos oportunizando a qualificação e a entrada desses jovens no mercado de trabalho. Eles vão passar 11 meses se qualificando e treinando aquilo que aprenderam. E quem sabe, no futuro, serão contratados na empresa”, reforça Paulo Guedes, secretário executivo de Proteção Social no Ceará, pasta responsável pela execução do Programa Primeiro Passo.
PPP do esgotamento sanitário
Por meio da Parceria Público-Privada (PPP) firmada com a Cagece, a Ambiental Ceará é responsável pela ampliação, operação e manutenção do sistema de esgotamento sanitário em 24 municípios das regiões metropolitanas de Fortaleza e do Cariri. A PPP atende 4,3 milhões de cearenses e, ao todo, R$ 6,2 bilhões serão investidos em obras. A PPP visa promover o avanço do esgotamento sanitário para 90% da população até o ano de 2033, avançando para 95% em 2040.
Postado por ambientalceara em 02/fev/2024 - Sem Comentários
Tecnologia de operação, governança, ESG, investimentos e as transformações trazidas pela universalização do esgotamento sanitário foram alguns dos temas abordados, na manhã desta sexta-feira (2), durante o encontro entre a diretoria da Ambiental Ceará e os associados do Instituto Brasileiro dos Executivos de Finanças no Ceará (IBEF Ceará). A reunião aconteceu na sede administrativa da Ambiental Ceará, no BS Design, e foi conduzida pelo diretor-presidente, André Facó, e pela diretora de Relações Institucionais, Águeda Muniz, que também está como diretora vogal do IBEF Ceará.
“Foi o momento de reforçar nossas missões e desafios para levar o serviço de coleta e tratamento de esgoto a 4,3 milhões de cearenses em 24 cidades. Falamos sobre inovações no dia a dia, sobre o relacionamento com a comunidade e detalhamos o modelo da Parceria Público-Privada em que estamos inseridos com a Cagece”, destacou André Facó.
“Há alguns anos, o IBEF vem quebrando barreiras, reunindo pessoas de diversos segmentos e promovendo trocas entre elas. Nossos sócios são de áreas diferentes, e querem conhecer novos negócios, por isso a importância desse encontro com a Ambiental Ceará”, disse o presidente do Ibef Ceará, Ives Castelo Branco.
Além de serem apresentados ao modelo de atuação da PPP, os convidados conheceram o Centro de Operações Integradas (COI) da Ambiental Ceará, que acompanha, 24h por dia, cerca de 400 equipamentos, entre Estações de Tratamento e Elevatórias de Esgoto (ETEs e EEEs), além das rotinas das equipes operacionais em campo.
PPP do esgotamento sanitário
Por meio da Parceria Público-Privada (PPP) firmada com a Cagece, a Ambiental Ceará é responsável pela ampliação, operação e manutenção do sistema de esgotamento sanitário em 24 municípios das regiões metropolitanas de Fortaleza e do Cariri. A PPP atende 4,3 milhões de cearenses e, ao todo, R$ 6,2 bilhões serão investidos em obras. A PPP visa promover o avanço do esgotamento sanitário para 90% da população até o ano de 2033, avançando para 95% em 2040.