A empresa foi representada pelo diretor-presidente da Ambiental Ceará, André Facó, que falou sobre saneamento e proteção do meio ambiente

A Aegea Saneamento marcou presença na 23ª edição do Congresso Brasileiro do Ministério Público de Meio Ambiente, nesta segunda-feira (14). O evento contou com a participação de ambientalistas, pesquisadores, acadêmicos e representantes da sociedade civil. O congresso é uma correalização da Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (ABRAMPA) com o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE).

Referência em saneamento no Brasil, a Aegea foi representada pelo diretor-presidente da Ambiental Ceará, empresa do grupo que opera o esgotamento sanitário em parceria com a Cagece, André Facó, que fez uma fala na abertura da programação do evento, abordando o saneamento como principal infraestrutura de transformação da vida das pessoas e da proteção ao meio ambiente.

Na ocasião, Facó destacou o quanto a temática do saneamento é fundamental na discussão do meio ambiente e como ela ainda é invisível. “Não existe sociedade próspera, justa e sustentável se a gente não tiver resolvido algo que é básico, que é o saneamento (…) ele é a base de uma sociedade justa porque sem ele nós vamos perpetuar um ciclo de pobreza e vulnerabilidade social”, pontua.

O diretor-presidente ainda ressaltou os esforços da Aegea no compromisso de promover a transformação social no País. “Nesses quase 14 anos, tivemos um crescimento tremendo, saindo lá da sua criação, atendendo algo em torno de 1,6 milhão de pessoas para hoje alcançarmos 33 milhões de pessoas”, reforçou.

O presidente da Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (ABRAMPA) e Promotor de Justiça do Estado do Paraná, Alexandre Gaio anunciou novidades previstas para o congresso, como o lançamento de três projetos: Caatinga Resiste, focado na proteção, recuperação e conservação do bioma caatinga; Abrampa Solos, que consiste em uma série de iniciativas para dar suporte ao Ministério Público ambiental brasileiro em relação à tutela jurídica do solo, focado em especial às pastagens degradadas; e o terceiro projeto, Logística Reversa e Ambampa Circular, que buscará intensificar as ações de debates e seminários sobre gestão de resíduos sólidos, descarbonização e saneamento básico.

23ª edição do Congresso Brasileiro do Ministério Público de Meio Ambiente 2025

Com o tema “Atuação estratégica do Ministério Público e a defesa dos direitos fundamentais ambientais e climáticos”, o congresso conta com uma programação dividida em painéis interdisciplinares que incluem a apresentação de experiências exitosas, de projetos em desenvolvimento nas áreas de conservação socioambiental e redução das mudanças climáticas. Um dos focos da discussão esse ano é a proteção da Caatinga, bioma exclusivamente brasileiro, que cobre mais de 90% do território do Ceará.

O congresso busca promover o diálogo sobre mudanças climáticas, transição energética, planejamento urbano, gestão de resíduos sólidos, saneamento básico, logística reversa, impactos dos agrotóxicos, crimes ambientais e gestão da zona costeira. Entre os desafios abordados, estarão a desertificação, a perda de biodiversidade e as estratégias para garantir a sustentabilidade do semiárido brasileiro.

O evento, que acontece no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), vai até o dia 16 de abril. Confira a programação.